Guia de Praias para Surfar no Paraná e Santa Catarina


Praias para Surfar no Paraná


- Matinhos

Praia Brava
A praia Brava é um beach break tradicional. Constante, o point funciona com ondulações de leste / sudeste e conta com direitas e esquerdas cheias no outside, cavadas no inside. O vento terral é do quadrante oeste. O pico fica bom com séries de até 1 metro. Maior do que isso, fecha muito. Os locais estão sempre na água e o crowd é constante.
Tamanho - 2 a 8 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste
Vento ideal - Quadrante Oeste
Grau de dificuldade - Média
Melhor época - Outono | Primavera
Constância - Alta
Crowd - Intenso

Pico de Matinhos
Famoso pico de direitas do litoral sul do Brasil e celeiro de grandes surfistas, o pico de Matinhos é muito procurado pela extensão de suas ondas. São direitas que dificilmente ultrapassam 1,5 metros e que rolam por muitos metros, paralelas às pedras. O vento terral é do quadrante oeste.
O point é constante e quebra com qualquer tipo e tamanho de ondulação. Fica maneiro mesmo nas bombas de leste / sudeste. Nos melhores dias, a onda rola em “seções”, com algumas mais cheias e outras tubulares. A galera local invade o line-up e dezenas de cabeças dividem o mesmo pico. O localismo ainda existe por lá. Vale ficar ligado.
Tamanho - 1 a 10 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste
Vento ideal - Quadrante Oeste
Grau de dificuldade - Média
Melhor época - Outono | Primavera
Constância - Alta
Crowd - Intenso

MAPIM
Dominada pelos turistas no verão e abandonada no inverno. Apresenta melhores condições com maré cheia e ondulação de Sudeste ou Leste. Grande parte da praia é de mar aberto, mas as melhores ondas quebram para a direita junto a um morro. Mesmo nos menores dias é surfável. Dificilmente quebra durante a maré seca.

RIVIERA e Balneários até Praia de Leste
Praia de mar aberto. As ondas são mais longas e cheias em comparação com os outros picos dessa área. As ondulações de Leste e Sudeste trazem as melhores ondas, mas quando o swell está grande a arrebentação quebra bem no outside exigindo um bom preparo físico.

PRAIA DE LESTE
Ao norte de MATINHOS. São quilômetros de praia bastante urbanizada com várias valas com nomes diferentes (Prive, Meio, Central). Fundo de areia onde as ondas variam de 2 a 6 pés com qualquer ondulação. O vento terral são de Noroeste e Oeste.

Canoas / Santa Terezinha / Ipanema / Shagrilá e outros balneários até Ponta do Sul
As ondas quebram nas mesmas condições de Praia de Leste, com relação ao vento e swell. O que muda um pouco é o fundo o que pode variar durante o ano influenciando no tipo da onda, mais cavada, mais no inside/outside, etc.

PONTAL DO SUL
Praia bem popular localizada na entrada sul da cidade com o mesmo nome. Acima de 1 metro as ondas começam a quebrar mais para o outside. Ventos de Norte e Nordeste entram de terral deixando as ondas com boa formação. Quebra com qualquer ondulação variando de 2 a 6 pés, com bastante crowd nos finais de semana e férias. Os barcos para a Ilha do mel saem dessa região.


- Guaratuba

Praia Brava
A Brava é o melhor e mais constante point da região. O pico conta com valas de direita e esquerda espalhadas pela praia, segura bem as bombas e funciona com ondulações do quadrante leste. Os ventos bons são os do quadrante oeste.
A formação depende um pouco da maré e rolam uns tubos nas condições certas. O crowd é tranquilo durante a semana e fica pesado nos finais de semana e feriados. É uma onda indicada para todos os níveis de surfistas.
Tamanho - 2 a 8 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste
Vento ideal - Quadrante Oeste
Grau de dificuldade - Alta | Média
Melhor época - Outono | Primavera
Constância - Baixa
Crowd - Intenso

Paraguaios
Localizado ao norte da Praia Brava (antes do Pico), Paraguaios é um beach break bem versátil, onde quebram todos os tipos de ondas.
Nos dias clássicos elas quebram para os dois lados com formação tubular e forte. Nos dias menores as ondas cheias são uma ótima opção para o longboard.
O crowd é grande, principalmente no verão, e o localismo é razoável. Tem esse nome por que o ex-presidente paraguaio Alfredo Stroessner, tinha uma casa no local.
Tamanho - 2 a 5 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste
Vento ideal - Oeste
Grau de dificuldade - Média
Melhor época - Primavera | Inverno
Constância - Alta
Crowd - Intenso

Coroados
A Praia dos Coroados é o último balneário da cidade ao sul da Praia Brava. Localizada a 10 quilômetros do Centro é uma praia com areia grossa e fofa.
O pico oferece ondas fortes e cavadas, que abrem para os dois lados nos dias clássicos. O localismo e o crowd são leves.
Tamanho - 2 a 5 pés
Ondulação ideal - Leste
Vento ideal - Oeste
Grau de dificuldade - Média
Melhor época - Primavera | Inverno
Constância - Alta
Crowd - Baixo

Barra do Saí
Praia bem preservada e com um dos visuais mais bonitos da cidade. A Barra do Sai está localizada em Balneário Coroados, a última praia ao sul do estado.
A principal onda do pico é uma esquerda longa, forte e tubular, que quebra ao lado esquerdo da ilha Saí-Guaçu, bem em frente ao rio Saí-Guaçú, que desemboca no mar e marca a divisa entre os estados do Paraná e Santa Catarina.
Na maré seca é possível chegar até a ilha caminhando. Se estiver flat vale a pena colocar o SUP na água para dar uma remada pelas águas do rio.
A entrada é feita por um canal ao lado da ilha mas é necessário ter cuidado com as redes de pescadores. Nos dias clássicos o crowd é grande e o localismo é forte.
Tamanho - 2 a 6 pés
Ondulação ideal - Leste
Vento ideal - Oeste
Grau de dificuldade - Alta
Melhor época - Primavera | Inverno

Central
Praia de areia fina e compactada, a Praia Central está localizada no centro de Guaratuba e é indicada para surfistas iniciantes, já que oferece ondas mais cheias e manobráveis com algumas seções de tubos.
O crowd é intenso durante o verão e nesta época o pico tem muitos banhistas na água.
Geralmente quando os outros picos estão storm e sem condições de surf, é pra lá que o crowd vai.
Tamanho - 1 a 4 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste
Vento ideal - Oeste
Grau de dificuldade - Média | Baixa
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Média
Crowd - Médio

Direitas
Direitas é um point break localizado atrás do Morro do Cristo, considerado por muitos a melhor onda da cidade.
Oferece uma onda forte e tubular, com seções bem manobráveis também. A onda quebra bem em frente à pedra do Pico e nos melhores dias conecta até as praias do Cristo e Central.
Exige bom preparo físico e não é recomendada para iniciantes, pois não há praia para saída em caso de perrengue, só pedras.
Geralmente funciona com swells grandes, mas tem seus dias de merrecas perfeitas também.
Há três maneiras de chegar ao pico: pulando das pedras, pela arrebentação da Praia do Cristo ou pelo canal do Pico.
Nos dias clássicos o crowd é pesado e o localismo é forte.
Tamanho - 2 a 7 pés
Ondulação ideal - Leste
Vento ideal - Oeste
Grau de dificuldade - Alta
Melhor época - Primavera | Inverno
Constância - Baixa
Crowd - Intenso


- Ilha do Mel

Praia de Fora
Outro pico muito constante do litoral do Paraná, a praia de Fora também conta com valas para os dois lados espalhadas por toda sua extensão. No canto sul, protegido do vento, a condição fica boa com ondulação de sul.
No canto norte, considerado o melhor da praia, o surf rola nas ondulações de leste. O vento terral é oeste. Sempre tem um crowd nos picos da ilha, mas é tranquilo.
Tamanho - 2 a 10 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste | Sul
Vento ideal - Quadrante Oeste
Grau de dificuldade - Média | Baixa
Melhor época - Outono | Primavera
Constância - Alta
Crowd - Baixo

Praia Grande
Considerado por muitos o pico mais constante do litoral paranaense, a Praia Grande da Ilha do Mel conta com valas para os dois lados espalhadas em toda sua extensão. O pico funciona com qualquer tipo de ondulação e segura bem as bombas.
Dependendo da direção do swell, o surf fica melhor em um ponto específico da praia. O canto norte, por exemplo, é protegido do vento e funciona com swell do quadrante leste. O meio da praia e o canto sul(canto da vó), quebram legal com swell do quadrante sul. O vento bom é do quadrante oeste. Sempre tem um crowd nos picos da ilha, mas é tranquilo.
Tamanho - 2 a 10 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste | Sul
Vento ideal - Quadrante Oeste
Grau de dificuldade - Média | Baixa
Melhor época - Outono | Primavera
Constância - Alta
Crowd - Baixo

Paralelas
PARALELAS - Localizada no lado norte do farol das conchas. Precisa de um grande swell de Sul ou Sudeste, quando quebra uma direita perfeita paralela as pedras em fundo de areia e pedra. As ondas chegam a até 6 pés (raramente passa disso) e a melhor época é durante o inverno. É protegida dos ventos de Sul(terral) e Oeste e a onda, quando esta perfeito, chega a abrir por mais ou menos 150 metros funcionando melhor na maré baixa. Os melhores tubos da Ilha rolam ali. Dica: para cair pelas pedras, deve-se conhecer bem o pico, caso contrário, entrar pelo mar. Quando tem onda o crowd é inevitável.


Na ilha tem outras praias para surfar porém menos constantes, como Praia do Miguel localizada entre Brasília e Encantadas e também Praia de Fora localizada em Encantadas.

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Praias para surfar em Santa Catarina


- Jaragua / Laguna / Farol de Santa Marta

Praia da Baleia
Múltiplas valas, que quebram para os dois lados, se formam ao longo da praia com ondulação de leste-nordeste. A ondas são cheias, com bastante área para longos cutbacks. Praia praticamente deserta, é protegida do vento nordeste.

Laje de Jaguaruna
Onda que quebra sobre um parcel a mais de cinco quilômetros da costa, sob condições bastante especiais: ondulação grande de sul-sudeste e ventos do quadrante norte. O resultado desta combinação são ondas com muito volume, com até l5 pés de face. As ondas que quebram para a direita são mais tubulares. As esquerdas são mais cheias e oferecem uma área maior para manobras. Pico indicado para aqueles que praticam tow in.

Cigana
A Cigana é uma praia mais ao sul do Cabo de Santa Marta, entre a Praia do Cardoso e a Barra do Camacho.
O morro localizado no canto norte facilita a entrada pelo canal que leva ao outside, principalmente para quem busca as esquerdas longas e tubulares que o pico pode oferecer. Já as direitas rolam mais para o meio da praia.
É uma praia deserta e com difícil acesso para carros, pois geralmente é feito pela praia do Cardoso. O crowd fica intenso aos finais de semana e menor durante a semana.
Tamanho - 2 a 7 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste
Vento ideal - Nordeste | Oeste | Norte
Grau de dificuldade - Média
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Alta
Crowd - Médio

Cardoso
A Praia do Cardoso é conhecida como uma das mais tranquilas da região, normalmente frequentada por surfistas e rende boas fotos devido sua bela vista para o farol.
Considerada uma das maiores ondas do Brasil, é um dos principais picos de surf do Cabo de Santa Marta sendo famosa por suas esquerdas e diretas muito extensas. A ondas rolam em toda a extensão da praia, podendo alcançar até 4 metros.
Com fundo compacto de areia, sustenta maiores ondulações e quando o swell está grande é preciso muita disposição para remar. Com swells menores as ondas emparedam mais e, conforme o vento, podem oferecer tubos.
Tamanho - 2 a 12 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste | Sul
Vento ideal - Nordeste | Oeste | Norte
Grau de dificuldade - Média
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Alta
Crowd - Baixo

Prainha
A Prainha está localizada no pé do morro onde situa-se o Farol de Santa Marta. É onde está localizado também o Centrinho do Farol, que oferece maior estrutura, pousadas, comércio local e casas para locação.
É uma praia pequena e protegida do vento sul. As ondas boas rolam principalmente com swells de leste e sudeste, combinados com vento sul e oeste. Na presença de ondulações maiores, no canto direito da praia rolam longas direitas e mais no meio da praia as ondas quebram para os dois lados.
No verão o crowd é um pouco maior e esta é a praia preferida pela galera local para o surf.
Tamanho - 2 a 6 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste | Sul
Vento ideal - Sudoeste | Oeste | Sul
Grau de dificuldade - Baixa
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Média
Crowd - Médio

Galheta
As dunas da Galheta estão sempre disfarçando a estrada de acesso a essa praia. Por isso, chegar lá é mais fácil utilizando-se um carro com tração. O lado esquerdo da praia é protegido do vento sul e o direito, abrigado do vento norte. Com ondulação média, de leste, rolam ondas longas e cheias.

Ipoã
A praia do Ypuã (ou Ipoã) é a continuação da beira de praia da Galheta norte.
Ipoã quebra de leste com vento nordeste. Quando a ondulação está grande, as direitas fortes rodam logo após o drop.

Tereza
Tereza é uma pequena praia cercada por costões de pedra dos dois lados. Para chegar a ela, é necessário fazer a travessia dos Molhes da Barra por balsa.
Protegida do vento, pode ser uma boa opção de surf para quem procura direitas extensas.
Com vento sul, as ondas rolam à vontade no canto direito da praia e aos finais de semana há sempre muitos locais.
Tamanho - 2 a 7 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste | Sul
Vento ideal - Sudoeste | Oeste | Sul
Grau de dificuldade - Média
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Média
Crowd - Médio

Siri
Siri, praia de pequena faixa de areia, quebra em condições semelhantes ao Gravatá.

Gravatá
Praia deserta que se chega somente por trilha a pé, é uma caminhada leve de aproximadamente uns 20 minutos. Semideserto, o pico é especial e, com ondulação de leste e vento nordeste, gera uma onda cheia, com sessões tubulares.
Além disso, segura grandes ondulações de até três metros.

Iró
Iró limita·se a duas pedras que avançam sobre o mar, em frente ao hotel Tourist. O pico tem seus dias mas não é muito procurado para o surf Há dias na semana em que ondas perfeitas podem ser vistas quebrando solitárias.

Molhes
Com ondulação de leste-nordeste e com vento sul, direitas em série rolam no lado direito dos molhes de pedras. São ondas rápidas, promovedoras de um surf de manobras e dependentes do fundo que, nos últimos anos, tem andado estável.

Pico do Ravena
O Ravena, em frente ao hotel de mesmo nome, quebra com qualquer ondulação e com vento terral de sul. O luçar segura mais tamanho do que os molhes. Formadas por paredes cavadas, as ondas desse pico são longas e rolam para os dois lados, sobre bancos de areia compactos.

Ponta do Gi
A Ponta do Gi funciona melhor pela manhã, com ondulação de leste, sem vento, ou com ventos fracos vindos do sul. Em geral, quando o Gi está quebrando, outros picos devem estar clássicos.


- Imbituba

Itapirubá do Sul
As condições ideais da face sul de Itapirubá são swell de leste e vento nordeste. Junto às pedras forma-se um canal que facilita a chegada ao outside nos dias grandes.

No meio da praia, rolam ondas que quebram para os dois lados.
Canto direito da praia sul de Itapirubá, o Cavalinho é protegido do vento sul. Nessa praia, rolam direitas rápidas e cavadas que quebram melhor sem vento.

Itapirubá
A Praia de Itapirubá se divide em duas praias separadas por uma península. A face sul, pertence ao município de laguna.
A praia norte de Itapirubá, continuação da Praia da Vila Nova, aceita todas as ondulações, mas funciona melhor com as vindas do leste. Estas últimas formam ondas cheias e longas que permitem uma grande variedade de manobras. Várias valas rolam ao longo da praia.

Praia da Vila Nova
A Vila Nova é a continuação da praia da Vila. Com qualquer tipo de ondulação e de preferência sem vento, ondas quebram em valas ao longo da praia.

Praia da Vila
A praia da Vila é conhecida internacionalmente pela qualidade das suas ondas. Palco de etapas do WT, a "Zimba" segura bem as bombas e conta com ondas pesadas e perfeitas. Nos maiores dias, as séries podem chegar aos 3,5 metros.
Quando a ondulação entra de leste, rola um pico bem definido para os dois lados. A direita quebra mais curta em direção ao canal. No inside, a onda fica tubular. As esquerdas formam longas paredes, que abrem em direção ao meio da praia. Com ondulação de sul, as direitas predominam. O vento nordeste é terral e o crowd é intenso em qualquer tamanho de mar.
Tamanho - 2 a 12 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste | Sul
Vento ideal - Nordeste | Oeste
Grau de dificuldade - Alta
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Alta
Crowd - Médio

Praia do Porto
Localizada ao lado do porto de Imbituba, no canto oposto, a praia tem dois molhes de pedras. O pico funciona com ondulação de leste / nordeste e as melhores valas são as do meio. É uma onda razoavelmente fácil de surfar, ideal para iniciantes. Quanto mais para o canto norte, maiores são as ondas. O vento terral é do quadrante sul e o crowd é tranquilo.
Tamanho - 2 a 4 pés
Ondulação ideal - Leste
Vento ideal - Sul
Grau de dificuldade - Média | Baixa
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Baixa
Crowd - Baixo

Ibiraquera
Ibiraquera é o paraíso dos praticantes de esportes de vela. O vento é constante predominantemente nos meses de setembro, outubro e novembro, normalmente vindo do quadrante Norte. Em outubro, as elites mundiais do Windsurf e Kitesurf se reúnem para a mais esperada competição de Vela Wave latino-americana, o Ibiraquera Wave Contest (IWC).
Nos dias de onda, a ondulação predominante é de Sul / Sudeste. A clássica esquerda que quebra do lado da ilha é a mais famosa do pico.
Tamanho - 2 a 10 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Sul
Vento ideal - Nordeste | Oeste
Grau de dificuldade - Média
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Média
Crowd - Baixo

Praia d'Agua
A d’Água oferece ondas excelentes: esquerdas cavadas e direitas longas que quebram com ondulação de sul e ventos do mesmo quadrante. O seu acesso, porém, exige um pouco de boa vontade e disposição para a caminhada a partir do morro. Pelo isolamento, não deixe nada à vista dentro do carro.

Praia do Luz
A praia do Luz está localizada ao lado de Ibiraquera e seu acesso é feito pela mesma estrada. O pico funciona com vários tipos de ondulação e vento dos quadrantes oeste e sul. No meio de praia, nos melhores dias, esquerdas e direitas manobráveis e com volume vêm lá de trás e podem ser surfadas até a água chegar na canela. Passar a arrebentação requer bom preparo físico.
Tamanho - 2 a 6 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste | Sul
Vento ideal - Oeste
Grau de dificuldade - Média
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Alta
Crowd - Baixo

Ribanceira
A praia da Ribanceira é um pico alternativo, refúgio para os dias grandes. Funciona melhor com ondulação de leste / sudeste. Protegida pelos morros, tem o vento sul como terral. As ondas são um pouco cheias, mas rolam uns tubos de vez em quando. Destaque para as boas esquerdas e direitas que quebram próximas à ilha e ao navio naufragado.
Tamanho - 2 a 6 pés
Ondulação ideal - Leste
Vento ideal - Oeste | Sul
Grau de dificuldade - Média | Baixa
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Baixa
Crowd - Médio

Rosa
O Rosa é a primeira praia ao Norte do município de Imbituba. O pico conta com boas ondas e recebe uma grande quantidade de turistas nos meses de verão. Bem definidas, as valas do pico são cheias e quebram com todos os tipos e tamanhos de ondulação.
No canto sul, o crowd é constante e o vento sul é terral. As longas esquerdas do canto norte são a pedida em dias de swell de leste e vento nordeste forte. A qualidade do surf no meio da praia depende de combinações de vento e ondulação, o que pode deixar as ondas muito boas.
O Rosa Sul quebra melhor com ondulações de Sul ou Sudeste, acompanhadas de vento Sul. Já o Rosa Norte apresenta suas melhores condições para o surf com ondulações de Leste, Nordeste ou Sudeste, acompanhadas pelo vento Nordeste.
Tamanho - 2 a 6 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Nordeste | Leste | Sul
Vento ideal - Nordeste | Sul
Grau de dificuldade - Média | Baixa
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Alta
Crowd - Intenso


- Garopaba

Ouvidor
Funcionando melhor sem vento, O Ouvidor é boa opção para os dias pequenos, pois é surfável com ondas de até um metro.

Vermelha
Todo o terreno que cerca a Praia Vermelha é privado. Assim. para alcançá-Ia é necessária caminhada pelas pedras da Praia do Rosa (Imbituba) ou pela trilha do costão do Ouvidor. As melhores ondas desse point acontecem com ondulação de sudeste e vento sul. Nestes casos, quebra uma esquerda de até 1,5 metro que rola em direção ao canto direito da praia.

Barrinha
Conhecida como "Australinha" por seus frequentadores, a Barrinha conta com ondas fortes e cavadas, que rolam próximas dos costões e quebram sobre um fundo compacto de areia.
O pico funciona com ondulação de leste / sudeste e vento do quadrante sul. No canto norte, na saída da lagoa, há um point de esquerdas perfeito. O lugar é muito frequentado por surfistas gaúchos e tem sempre um crowd na água.
Tamanho - 1 a 5 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste
Vento ideal - Sul
Grau de dificuldade - Média
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Baixa
Crowd - Médio

Ferrugem
A Ferrugem é um dos picos mais frequentados de Garopaba e conta com ondas fortes e emparedadas. O canto sul e o canto norte funcionam com ondulações de leste / sudeste e seguram bem as séries de até 2 metros. Quando maior do que isso, fecha muito.
No meio da praia, as ondas quebram com qualquer tipo de ondulação. Vale destacar que o canto sul fica protegido do vento sul e que há um acesso ao outside por um canal, o que torna o surf viável nos dias de ondas grandes.
Tamanho - 2 a 6 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste
Vento ideal - Nordeste | Oeste
Grau de dificuldade - Média
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Alta
Crowd - Intenso

Silveira
A praia do Silveira é um dos picos mais lendários do litoral brasileiro. No costão sul, um tapete de pedras segura as bombas de sul e proporciona direitas consistentes e longas, que rolam paralelas às pedras. Por ali, o vento sul é terral e as condições podem ficar internacionais.
No inside da bancada, fica a vala potente e tubular do Mike Tyson. O point é a pedida para quem gosta dos tubos. O meio da praia e o canto norte recebem ondulações de todas as direções e funcionam bem com vento do quadrante oeste.
Tamanho - 2 a 12 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Sul
Vento ideal - Oeste | Sul
Grau de dificuldade - Alta | Média
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Baixa
Crowd - Intenso

Centro
A onda do centro de Garopaba funciona com ondulações de leste e o vento sul é terral. O pico não segura bem as bombas e fecha com mais de 1 metro. Muito procurado por iniciantes, sobretudo nos meses de verão, o point conta com ondas cheias e ampla infraestrutura turística, como bares, restaurantes, hotéis, pousadas, escolas de surf e surf shops.
Tamanho - 1 a 5 pés
Ondulação ideal - Nordeste | Leste
Vento ideal - Sul
Grau de dificuldade - Média | Baixa
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Baixa
Crowd - Intenso

Siriú
Isolada do Centro, a praia do Siriú está localizada na outra ponta da baía de Garopaba, separada por uma saída de rio. O pico funciona bem com ondulações de leste e séries de até 1 metro. Quando maior do que isso, as ondas fecham. O vento bom é o do quadrante oeste. É um dos points alternativos da região.
Tamanho - 1 a 3 pés
Ondulação ideal - Leste
Vento ideal - Oeste
Grau de dificuldade - Média | Baixa
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Baixa
Crowd - Baixo

Gamboa
Continuação da Guarda do Embaú (Palhoça), a Gamboa e uma praia de tombo que quebra com ondulação de leste e vento sul. Nestas condições, rolam ondas pesadas com volume e pressão.


- Palhoça

Guarda do Embaú
No canto esquerdo da praia da Guarda, encontra-se uma das esquerdas mais perfeitas do país. Nos dias de boas ondulações do quadrante leste, a condição fica internacional, com ondas extensas e tubulares. Com ondulação de sudeste, o meio da praia funciona. O vento bom é o nordeste. O crowd é constante e os locais estão sempre na área.
Tamanho - 2 a 10 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Nordeste | Leste
Vento ideal - Nordeste | Oeste
Grau de dificuldade - Alta | Média
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Alta
Crowd - Médio

Prainha
É a melhor opção da região em dias de vento sul. Trata-se de um beach break que quebra próximo a uma ponta de pedra. Quando a ondulação é de sul ou de leste, rolam direitas longas e pesadas.

Pinheira
O point break do costão da Pinheira vale a pena em dias de grandes ondulações de leste e ventos oeste ou sul. Quando esses dias acontecem, uma direita forte quebra junto às pedras. O drop é difícil e, fatalmente, resultará em tubo com paredes de boa extensão. locais não perdem os dias clássicos.
O meio da praia para funcionar, o meio da praia da Pinheira depende muito da situação dos seus bancos de areia. Além disso, são necessárias grandes ondulações que, quando acontecem, geram ondas boas para iniciantes. As condições ideais são ondulação de leste e ventos fracos de norte. O meio da praia da Pinheira dificilmente quebra bom, mas tem seus dias de glória.


- Florianópolis

Naufragados
Naufragados e o extremo sul da Ilha de Santa Catarina. Praia semi-selvagem, para alcançá-Ia há opções: caminhando pela trilha, o que toma 40 minutos, ou de barco. Em ambos os casos, a partida é da praia da Caieira da Barra do Sul. Com ondulação de sul e vento nordeste, direitas pesadas e muito tubulares quebram nos Naufragados.

Ótima opção para quem procura sossego e quer fugir do crowd.

Solidão / Caladinho
A Solidão, ou caladinho, continuação da praia dos Açores, é surfada principalmente por locais. Com ondulação média de sul e vento fraco do norte, uma direita cavada rola junto às pedras do costão da Solidão. Com ondas maiores do que 1 metro, o choque das ondas nas pedras deixa tudo muito instável.

Açores
Com ondulação média, de sul, e ventos fracos do quadrante norte, direitas e esquerdas quebram nas diversas valas ao longo da praia dos Açores. Normalmente, essas ondas fecham muito mas, mesmo assim, o pico tem seus dias.

Lagoinha do Leste
Caminhada forte é necessária para se alcançar a Lagoinha. São 40 minutos de trilha acidentada, no meio da mata. O pico é isolado mas vale a pena: quebra com todas as ondulações - segura bem as grandes – e é protegido dos ventos. Trata-se de uma das praias mais constantes da Ilha e é, por isso, sempre uma opção quando o mar está pequeno nas outras. O visual é cinematográfico, mas cuidado: não vá para a Lagoinha sozinho e nem deixe suas coisas por lá de bobeira.

Matadeiro
Uma caminhada de alguns minutos, pela trilha entre as pedras, a partir da Praia da Armação, leva até a Praia do Matadeiro e a uma das esquerdas mais famosas da Ilha.

Para funcionar, esta onda precisa de ondulação de leste e vento sul para, então, quebrar cavada e tubular.
Meio – Jacaré é como os locais chamam o meio da praia do Matadeiro. Trata-se de uma onda bowl, que depende das mesmas condições do costão para acontecer. Quando estas se combinam, o Jacaré passa a ser um gerador de tubos.

Armação
Antigo centro de caça à baleia, a Praia da Armação do Pântano do Sul ainda abriga uma ativa colônia de pescadores. A península do Matadeiro, com penhascos de pedra, permite visuais inesquecíveis do lugar.
O meio da praia da Armação raramente apresenta boas condições para o surf. Bancos de areia muito fundos dificultam a formação de boas ondas. Para isso acontecer, é necessária ondulação grande e alinhada de leste. Mesmo assim, só funciona com ondas acima de 1 metro.
O Transformador é uma onda que, quando quebra, varre as pedras da face norte da península do Matadeiro. E isso só acontece em condições excepcionais: ondulação grande, de leste, que gere ondas acima de 1,5 metro. Ondulação menor inviabiliza este pico que, por isso, raramente funciona bem.

Caldeirão
No Caldeirão, a ondulação alinhada de leste-nordeste e vento sudoeste dão origem a esquerdas cavadas e pesadas. Mas as coisas variam muito em função dos bancos de areia que se alteram constantemente.

Morro das Pedras
O Morro das Pedras é o costão que delimita ao sul a Praia do Campeche. Com ondulação média de sul-sudeste e vento nordeste fraco, quebram poderosas direitas junto às pedras. Já com ondulação de leste-sudeste, funciona uma direita mais para o meio da praia. As condições de surf no Morro das Pedras dependem muito do fundo, que se altera freqüentemente.

Campeche
O Campeche é uma praia extensa, que começa no Novo Campeche e vai até o Morro das Pedras, oferecendo diversas bancadas. Em dias clássicos, as ondas formam um point break em frente à Ilha do Campeche.
É um pico indicado para quem possuí bom nível de surf, pois os iniciantes podem encontrar dificuldade na hora de entrar e sair do mar, além de atrapalhar os locais e atletas que treinam no pico. Por este motivo, o localismo no Campeche é considerado intenso.
A praia é dividida em quatro picos:
Areias - Um beach break localizado ao sul do Campeche, onde as ondulações de Sudeste e Leste são as melhores. O vento ideal para o pico é de Nordeste a Sudoeste e as melhores marés são na enchente e vazante. O pico segura ondulações de até dois metros. Com ondulações de Leste, o pico apresenta correnteza forte.
Direitas do Campeche - Um Point break de direitas onde as ondas quebram perfeitamente com ondulação de Sul e ventos dos quadrantes noroeste, oeste e sudoeste. Em dias clássicos, apresenta uma onda extensa, que se conecta até a próxima bancada, o Riozinho.
Riozinho - Beach break de bancada muito rasa e tubular. Perfeito na ondulação de Sul, o pico também quebra com ondulações de Sudeste e Leste. Os ventos dos quadrantes noroeste, oeste e sudoeste são favoráveis ao pico. Vale destacar que esse pico possui muita corrente.
Novo Campeche - Um beach break de mar aberto, localizado ao norte do Campeche, onde as ondulações de Sudeste e Leste são as melhores. O vento ideal para o pico é de Nordeste a Sudoeste e as melhores marés são na enchente e vazante. O pico segura até dois metros e meio de onda. Com ondulações de Sul e Leste, este pico também apresenta correnteza.
Tamanho - 2 a 8 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Sul
Vento ideal - Oeste
Grau de dificuldade - Alta | Média
Melhor época - Inverno
Constância - Baixa
Crowd - Intenso

Joaquina
Palco de campeonatos históricos e performances memoráveis em condições desafiadoras, a praia da Joaquina está entre os picos mais famosos de surf do Brasil. A praia conta com valas espalhadas em sua extensão e com o pico do Costão, onde esquerdas de até 3 metros quebram perfeitas nos dias de ondulações consistentes com forte influência de leste.
As outras valas da praia, fortes e por muitas vezes tubulares, funcionam com ondulação de sul / sudeste. Quando o mar sobe pra valer, a laje da Joaca desperta para alegria dos big riders e da rapaziada do tow-in. O crowd é intenso, constante e os locais estão sempre na área.
Tamanho - 1 a 12 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste
Vento ideal - Nordeste | Oeste | Norte
Grau de dificuldade - Alta | Média
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Alta
Crowd - Intenso

Praia Mole
Famosa por suas areias repletas de gente bonita, a praia Mole recebe uma grande quantidade de turistas nos meses de verão e nos feriados. Nos dias de boas ondas, o pico vira pista de treino para muitos profissionais da região. O crowd é intenso e constante.
O surf rola em picos bem definidos. No costão norte predominam as esquerdas. Com ondulação de leste, o meio de praia fica perfeito e as valas abrem para os dois lados.
No canto sul, protegido do vento, fica o Gravatá. Point de ondas grandes para a direita, segura bem as bombas de sul / sudeste.
Tamanho - 2 a 12 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste
Vento ideal - Nordeste | Oeste
Grau de dificuldade - Alta | Média
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Alta
Crowd - Intenso

Moçambique
Moçambique é uma faixa de areia de 8,5 quilômetros que começa na Ponta das Aranhas e vai até a Barra da lagoa, No Canto das Aranhas, com ondulação definida de leste e vento nordeste, esquerdas fortes e rápidas rolam sobre os bancos rasos, do costão para o meio da praia, O Canto, como quase toda a Praia de Moçambique, é semi-selvagem e não possui bares, restaurantes ou qualquer infra-estrutura turistica.
No meião, o Moçambiquequebra bem com qualquer ondulação, desde que os ventos sejam fracos, Por ser uma região não habitada e com freqüentadores espalhados pela longa praia, é desaconselhável deixar o automóvel sozinho na duna, São muitos casos de roubo, por isso, tome cuidado.

Galheta
Praia de nudismo entre a Barra da lagoa e Praia Mole. Apresenta boas ondas predominando as direitas com swell de Sul ou Leste e ventos fracos. O local recebe todas as ondulações e produz ondas que, devido aos bancos de areia mais rasos, são mais fortes e cavadas que as da Mole. As ondas variam de 2 a 6 pés.

Barra da Lagoa
A Barra da Lagoa é um pico muito frequentado pelos longboarders e pelos iniciantes. A onda é geralmente cheia e manobrável. Quando uma "lestada" resolve dar as caras e o mar sobe, o crowd torna-se intenso e o localismo é forte. O canal da Barra forma uma bancada compacta que segura ondas de até 1,5 metros. Quando maior do que isso, fecha muito. Maral na maioria das praias, o vento sul é bom para o pico.
Tamanho - 1 a 5 pés
Ondulação ideal - Nordeste | Leste
Vento ideal - Sul
Grau de dificuldade - Baixa
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Baixa
Crowd - Intenso

Camping da Barra
O Camping da Barra é a continuação da praia da Barra da Lagoa. É a vala do meio do caminho entre a Barra e a praia do Moçambique. O lugar é uma reserva permanente e funciona com ondulação de sudeste e leste. Acima de 1,5 metros, fecha muito. O vento sul é terral.
Tamanho - 2 a 6 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste
Vento ideal - Oeste | Sul
Grau de dificuldade - Média
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Média
Crowd - Baixo

Santinho
A Praia do Santinho é extensa e apresenta costões nas suas duas pontas.
No canto direito, os ventos sul, sudoeste e oeste são de terral. Já na ponta esquerda, o terral sopra com os ventos norte, nordeste, noroeste e oeste.
Tamanho - 2 a 8 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste
Vento ideal - Noroeste | Nordeste | Sudoeste | Oeste
Grau de dificuldade - Alta | Média
Melhor época - Outono | Primavera
Constância - Média
Crowd - Intenso

Ingleses
A Praia dos Ingleses é um beach break com diversas bancadas espalhadas pela praia.
O pico suporta ondulações de até um metro e meio. Em dias de ondulação de leste, uma correnteza faz com que as ondas ganhem tamanho na medida em que se aproximam do costão norte.
Geralmente, quando o vento sul sopra com intensidade moderada ou forte, esta é praticamente a única opção de surf no norte da ilha de Florianópolis.
Tamanho - 2 a 8 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste
Vento ideal - Sudoeste | Sul
Grau de dificuldade - Alta | Média
Melhor época - Outono | Primavera
Constância - Baixa
Crowd - Intenso

Praia Brava
A Praia Brava fica situada na costa norte da ilha de Florianópolis e geralmente recebe muitos turistas no verão. Já no restante do ano, o movimento é menor e a praia fica mais tranquila.
Cercada por morros, a Praia Brava conta com bancadas rasas e tubulares, que seguram ondulações de até dois metros.
Tamanho - 2 a 8 pés
Ondulação ideal - Leste
Vento ideal - Noroeste | Sudoeste | Oeste
Grau de dificuldade - Alta | Média
Melhor época - Outono | Primavera
Constância - Média
Crowd - Intenso


- Governador Celso Ramos

Ilhéus
Desabitada, Ilhéus exige uma caminhada por uma trilha para ser alcançada. funciona nas mesmas condições de Palmas e passa a ser a melhor opção quando esta está quebrando no canto direito, com crowd intenso.

Palmas
Quando a ondulação é grande e de leste, e o vento de sul, você pode ter certeza que há ondas fortes e tubulares no canto direito de Palmas, que é a melhor pedida quando a condição nas demais praias da região é crítica. Por gerar tubos fantásticos, Palmas é conhecida como a Puerto Escondido catarinense.

Prainha
Com ondulação de sul-sudeste, a Prainha, que é um point break, forma direitas longas, rápidas e bem manobráveis. A forte correnteza torna difícil a permanência no pico. Pouco conhecida, a Prainha cobra uma caminhada por árdua trilha. Por isso, é mais surfada por locais.


- Bombinhas

Canto Grande - Conceição
O Canto Grande, que na verdade é o lado direito da praia de Mariscal, é bastante procurado pelos surfistas locais. O pico segura ondulação média de leste e tem o vento oeste como terral.  Ondas fáceis, geralmente cheias.

Mariscal
A praia do Mariscal é a mais constante da região e conta com várias valas espalhadas pelos seus cinco quilômetros. As ondas do pico, que funciona com ondulações do quadrante leste, são longas e manobráveis nos maiores dias.
Nos dias menores, quebram mais para o inside e ficam maneiras para um surf progressivo. No canto norte, protegido do vento nordeste, o fundo muda um pouco e deixa as valas mais cavadas. O crowd local é constante e intenso.
Tamanho - 2 a 6 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Nordeste | Leste
Vento ideal - Nordeste
Grau de dificuldade - Média | Baixa
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Alta
Crowd - Intenso

Quatro Ilhas
Quatro Ilhas tem a onda mais cavada da região e uma excelente opção para quem quer aprimorar a técnica de entubar. No costão sul da praia, tem um pico bem definido, que funciona com ondulação de leste e vento sul, e fecha quando passa de 1,5 metros. A vala do meio da praia também fecha muito, em qualquer condição de mar.
Tamanho - 2 a 5 pés
Ondulação ideal - Leste
Vento ideal - Sul
Grau de dificuldade - Alta
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Baixa
Crowd - Intenso

Bombas
Primeira praia do município, Bombas é uma onda fácil – ideal para iniciantes – com picos em várias valas ao longo da praia.
O melhor surf é feito no canto esquerdo, quando não há vento e a ondulação é media e de leste. Quando o mar sobe, normalmente as ondas fecham.


- Itapema

Meia Praia / Central
A praia Central de Itapema é localizada na parte mais urbanizada do balneário e conta com ondas boas para manobras de linha. O pico funciona legal com ondulações de leste de até 1 metro. Quando as ondas estão maiores do que isso, fecham bastante. Nos meses de verão, os turistas, sobretudo argentinos, invadem as areias do point.
Tamanho - 1 a 3 pés
Ondulação ideal - Leste
Vento ideal - Oeste
Grau de dificuldade - Baixa
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Baixa
Crowd - Baixo

Plaza
É a porção da Praia de Itapema em frente ao Hotel Plaza. Trata-se de uma onda forte no inside, que funciona melhor sem vento e com ondulação média, de leste. As condições de surf estão diretamente ligadas a situação do fundo que, por sua vez, varia muito.

A lajinha é um point break localizado na ponta de pedras, no canto direito da praia do Plaza. Só funciona com ondulação grande de sul-sudeste. Suas direitas têm muito volume, são fortes e rápidas.

O Silêncio é um point alternativo. É o lado esquerdo da lajinha do Plaza. Trata-se de um quebra-coco no inside que, com ondulação alinhada de leste-nordeste, gera esquerdas rápidas e com muita força. Nos últimos anos, visitantes têm reclamado de violência por parte dos locais. Fique de olho no seu carro.

Flamingo
Flamingo quebra basicamente nas mesmas condições do Praia da Vieira.

Vieira
A Vieira propicia uma onda com volume e força, geralmente cheia no outside e cavada no inside, que se transforma em um quebra-coco próximo à areia. A onda resultante não permite muitas manobras. Esta praia funciona melhor com ondulação média de leste. O vento terral é oeste.


- Balneário Camboriú

Estaleiro / Três Pedras
A Praia do Estaleiro está localizada na descida do Morro do Boi, entre os municípios de Balneário Camboriú e Itapema. Ondulação de leste gera direitas fortes e pesadas que, quando quebram grande, tornam o inside perigoso.

Balneário Camboriú - Marambaia / Maxim
Celeiro de atletas de destaque em competições de surf profissional, Balneário Camboriú é uma das mais belas praias de Santa Catarina, mesclando belezas naturais únicas ao cenário urbano da orla.
O pico conta com dois points principais para o surf na Praia Central: Maxim e Marambaia. Também conta com outros picos irados para o surf, com paisagens lindas e boas ondas, como Praia do Côco, Estaleiro / Estaleirinho, Pinho e Flamingo.
As condições ficam clássicas nos dias de swell de leste e sul / sudeste, com vento do quadrante Leste e Oeste (terral). Quando o vento acerta fica clássico. Com a combinação certa de ondulação e vento, surgem boas ondas espalhadas por toda a extensão entre o Maxim, Marambaia e Roma nos dias maiores. O crowd é constante, os locais estão sempre na área.
Destaque principal para o Canto do Marambaia (Canto Esquerdo / Barra Norte). Nos dias clássicos, suas esquerdas proporcionam ondas longas e tubulares no inside.
No Maxim, localizado próximo à Ilha das Cabras e no Centro, também é possível encontrar boas condições de surf, para os dois lados, esquerdas e direitas.
Além dos picos citados, há também o Parcel. A onda do Parcel quebra sobre um fundo de pedra e quando rola, apresenta nível internacional. Ela entra forte e poderosa, entre a Ilha das Cabras e a ponta da Praia do Côco. O tamanho varia entre 4 e 6 pés normalmente, mas pode chegar ao dobro disso, com séries desafiadoras de 12 pés nos dias de grandes ressacas. É quando a lendária esquerda do Parcel começa com uma boa seção de tubos e segue abrindo a parede por dezenas de metros para várias manobras.

Dependendo da direção do swell, entram excelentes direitas.
Tamanho - 2 a 12 pés
Ondulação ideal - Leste
Vento ideal - Nordeste | Quadrante Leste
Grau de dificuldade - Média
Melhor época - Outono | Primavera
Constância - Média
Crowd - Intenso

Praia dos Amores
Dos Amores é, na verdade, o conto direito da Praia Brava, que começa no município de Itajaí. É o pico de ondas cavadas e tubulares quando a ondulação é de leste o vento é sul e fraco. Geralmente, fecha muito.


- Itajaí

Praia Brava
A praia Brava tem dois picos bem definidos e funciona bem com swell de leste / sudeste. No Canto do Morcego, localizado no costão norte, as ondas são fortes, rápidas e muito tubulares.
Quando o vento acerta, fica clássico. Já no meio da praia, com a combinação certa de ondulação e vento, surgem valas um pouco mais cheias espalhadas por toda a extensão. O crowd é constante, os locais estão sempre na área.
Tamanho - 2 a 6 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste
Vento ideal - Oeste | Sul
Grau de dificuldade - Alta
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Média
Crowd - Intenso

Atalaia
O localismo é marca registrada da Atalaia. Carros danificados, intimidação e muita violência são acusações que os visitantes costumam dirigir aos locais. Parece, porém, que, nos últimos anos, a coisa vem melhorando.
Esquerdas longas, que quebram ao lado dos molhes, se formam nesta praia com ondulação de sul-sudoeste e ventos de oeste-sudoeste.


- Navegantes

Gravatá
A praia do Gravatá é outro pico muito visitado pelos turistas nos meses de verão e também funciona com qualquer direção de ondulação. Protegido do vento nordeste, o point segura séries de até 2 metros e conta com boas ondas para manobras de linha espalhadas pela praia. O crowd é constante e os locais estão sempre na área.
Tamanho - 2 a 6 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste | Sul
Vento ideal - Oeste
Grau de dificuldade - Média | Baixa
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Alta
Crowd - Baixo

Centro
Bombada nos meses de verão, a praia do Centro possui valas espalhadas por toda sua extensão e funciona com qualquer tipo de ondulação. Poucas vezes no ano o mar passa de 1,5 metros. O principal e melhor point está próximo aos molhes e é protegido do vento sul. O crowd é constante e os locais estão sempre na área.
Tamanho - 2 a 5 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Leste | Sul
Vento ideal - Oeste | Sul
Grau de dificuldade - Média | Baixa
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Alta
Crowd - Baixo


- Penha

Praia Grande / Vermelha
Grande e Vermelha também são opções de surf que tem seus dias clássicos especialmente quando a ondulação é forte, de leste-sudeste, quando ondas rápidas quebram próximas à areia.

Quilombo
As valas da praia do Quilombo funcionam com ondulações do quadrante leste. Segura bem até 1,5 metros e a formação varia bastante conforme a altura da maré. No costão norte, a vala quebra mais no outside, com longas esquerdas que abrem bastante. Quando a maré sobe, vale conferir o meio de praia, onde rolam boas direitas e alguns tubos.
Tamanho - 2 a 5 pés
Ondulação ideal - Leste
Vento ideal - Oeste
Grau de dificuldade - Baixa
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Baixa
Crowd - Baixo


- Piçarras

Laje do Jaques
A laje do Jaques é um parcel (ilha submersa), no outside, que exige uma embarcaçâo para ser alcançado. Vale a pena alugar um barco na ponta norte da praia central de Piçarras e ir buscar as direitas que quebram rápidas sobre o fundo de pedras quando a ondulação está grande, de leste-nordeste.


- Barra Velha

Praia do Sol
A Praia do Sol conta com ondas fortes e rápidas. O pico rola de vez em quando, nas ondulações consistentes do quadrante leste. Fique esperto com a correnteza no outside. Muitas vezes pega os desprevenidos de surpresa.
Tamanho - 2 a 5 pés
Ondulação ideal - Nordeste | Leste
Vento ideal - Oeste
Grau de dificuldade - Média | Baixa
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Baixa
Crowd - Baixo

Costão
O Costão é outro pico que rola de vez em quando. As ondas cheias quebram próxima às pedras, com até 1,5 metros e são muito boas para manobras de linha.
Tamanho - 2 a 5 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Nordeste | Leste
Vento ideal - Nordeste | Oeste
Grau de dificuldade - Baixa
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Baixa
Crowd - Baixo

Tabuleiro
Situada ao lado da Praia das Canoas, a do Tabuleiro oferece esquerdas cavadas e forte que quebram junto as pedras. Geralmente é uma onda rápida e curta que funciona com ondulação média, alinhada de leste-nordeste. Quando o swell é maior, suas ondas costumam fechar.

Praia das Canoas
Das Canoas é um pico com características de point break, com fundo formado por pedras e areia. Com ondulação média, de sul, formam-se direitas longas que possibilitam muitas manobras. Já a ondulação de leste gera esquerdas cavadas.

Praia da Península
Na praia da Península, a mais extensa e constante da região, o surf rola clássico, com ondulação do quadrante leste e vento oeste. O pico funciona bem com séries de até 1,5 metros.
Dependendo da intensidade da ondulação e da amplitude da variação de maré, a formação das ondas muda bastante. Quando o swell encaixa perfeito, rolam uns tubos nos bancos de areia mais rasos. O crowd local existe, mas é tranquilo.
Tamanho - 2 a 5 pés
Ondulação ideal - Nordeste | Leste
Vento ideal - Oeste
Grau de dificuldade - Baixa
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Baixa
Crowd - Baixo


- Balneário Barra do Sul

Salinas
Continuação da Praia do Bispo, Salinas é uma praia pouco freqüentada. Suas ondas são cavadas, fortes e quebram para os dois lados. É boa opção com qualquer swell e segura bem as grandes ondulações.

Bispo
Apresentando várias valas por toda a sua extensão, Praia do Bispo segura grandes ondulações. Suas ondas são longas e cheias, com destaque para as esquerdas, e quebram melhor quando não há vento. Os picos se alteram constantemente, na medida em que os bancos de areia se posicionam.

Point da Dõ
No Point da Dô, as ondas quebram para os dois lados. É o pico mais constante da região, funciona melhor sem vento e suporta grandes ondulações de sul e leste. O nome Dô é uma homenagem a Dona Dolores, moradora da área e “tia” da galera.

Pikama
Com picos para os dois lados, Pikama forma uma onda buraco quando a ondulação é de leste e o vento é norte. Acima de um metro, elas passam a fechar. As condições de surf desta praia vêm mudando muito nos últimos anos, devido a alterações nos seus bancos de areia.

Boca da Barra
As ondas na Boca da Barra, que quebram na frente dos molhes, são longas, cheias e possibilitam muitas manobras. Para alcançá-las é necessária uma boa remada. Quebra com ondulação e vento sul.


- São Francisco do Sul

Praia Grande
A Praia Grande é um pico casual e funciona com ondulações do quadrante leste. Suas ondas são cheias e manobráveis, excelentes para amadores e iniciantes. Dificilmente ultrapassam 1,5 metros. A variação de maré interfere bastante na potência das valas. Vale ficar ligado.
Tamanho - 2 a 5 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Nordeste | Leste
Vento ideal - Oeste | Sul
Grau de dificuldade - Baixa
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Baixa
Crowd - Baixo

Prainha
A Prainha é o principal pico de surf da região e conta com várias valas espalhadas pela praia, que funcionam com ondulações do quadrante leste. Na maré seca, os tubos rolam soltos. Muito constante, o point atrai todo o crowd local do dia a dia e segura ondulações de até 1,5 metros.
Tamanho - 2 a 5 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Nordeste | Leste
Vento ideal - Oeste
Grau de dificuldade - Baixa
Melhor época - Outono | Inverno
Constância - Alta
Crowd - Intenso

Tartaruga
Point break, Tartaruga quebra sobre fundo de pedra e areia. São direitas rápidas que funcionam melhor durante a maré baixa, com ondulação média, de leste-sudeste. A praia é protegida do vento sul, mais comum no inverno.

Petrobrás
Direitas quebram no point break formado pelos molhes construídos pela Petrobrás. Na ponta deles, com ondulação de leste e ventos fracos, rola uma onda cavada sobre um fundo de pedra e areia. São ondas surradas geralmente só por locais.

Ubatuba
Ao lado de Itaguaçu, Ubatuba possui uma onda rápida e tubular que funciona bem com swell grande de leste, com vento sul fraco. É um quebra-coco com ondas que fecham muito, mas que tem seus dias clássicos. Melhor na maré cheia.

Sumidoro - Praia do Forte
Sumidouro só funciona com ondulação grande, de leste, com ventos do quadrante sul. Quebra em picos para os dois lados, de forma tubular (mini-pipe). Situada na região norte de São Chico, é vigiada pelo antigo Forte Marechal Luz e exige boa caminhada para se chegar ao pico.

Itaguaçu
Itaguaçu apresenta condições similares às do Sumidouro. Trata-se de um beach break que oferece direitas e esquerdas mas, no entanto, raramente quebra com boas condições. Há, no lugar, restaurantes e bares.


- Itapema do Norte

Rainha
Longa faixa de praia com várias valas. O melhor pico se forma em frente ao hotel rainha. Itapema do Norte recebe todas as ondulações e o vento terral é oeste.

Segunda e Terceira Pedra
A Segunda e a Terceira Pedra são outros dois costões, pontas de pedra que avançam mar adentro na praia de Itapema do Norte, que funcionam nas mesmas condições da Primeira Pedra: direitas longas e rápidas.


- Itapoá

Primeira Pedra
Um pequeno costão da praia de Itapema do Norte constitui o pico da Primeira Pedra. Nele formam-se direitas rápidas e muito longas que quebram melhor com ondulação grande de leste e maré baixa. As características são de point break.

Barra do Saí
Localizado na boca do rio Saí-Guaçu, o point da Barra do Saí funciona com ondulações consistentes do quadrante sul e proporciona ondas cheias para os dois lados. É um pico indicado para amadores e iniciantes. Atenção para as correntes provenientes das mudanças de maré.
Tamanho - 1 a 3 pés
Ondulação ideal - Sudeste | Sul
Vento ideal - Oeste
Grau de dificuldade - Baixa
Melhor época - Inverno | Outono
Constância - Baixa
Crowd - Baixo

Fonte:
http://millennial.com.br/category/surf-guia/
http://guia.waves.com.br/

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